André Henriques é absolutamente um nome imperdível no panorama da música portuguesa da actualidade. Com uma carreira consistente com a sua banda Linda Martini, André Henriques tem-se destacado pelo cuidado na escrita de canções, pela forma como subverte os alicerces da música pop, o seu constante namoro com o fado e a canção portuguesa e pelas suas letras emotivas e contundentes que encontraram eco numa geração que se apaixonou novamente pela música portuguesa. Para além da sua banda de sempre, o autor tem-se dedicado nos últimos anos à escrita de canções para outros intérpretes, como Cristina Branco, e pelas prolíferas colaborações com Rui Carvalho (Filho da Mãe).O fado já o puxou para a escrita, através de Cristina Branco, por exemplo. O ano de 2020 apresenta o disco de estreia a solo. O álbum conta com produção Ricardo Dias Gomes, músico brasileiro que tem colaborado com Caetano Veloso, Adriana Calcanhoto ou Jesse Harris. Neste primeiro disco a solo André estende a sua identidade, partindo sempre do texto para criar um universo musical muito próprio recheado de histórias que nos prendem até à última sílaba.
Nas palavras do autor: “É um exercício de humildade, fazer canções simples sem cair na tentação de as limar e as reescrever vezes sem conta. É um disco de impulso que quer expôr a fragilidade das canções. Como se elas exigissem o cuidado de quem escuta para não se partirem antes de chegar ao fim.”
Sobre o 1º single:
“E de repente” é a primeira canção do álbum a solo de André Henriques, com edição agendada para o primeiro trimestre de 2020.
Chega-nos sem aviso, porque foi também de repente que lhe apeteceu fazer um disco, e de repente o compôs e gravou.
É um filme sem refrão, uma canção sem trailer, uma história de amor improvável.